Partindo de um novo projeto a ser realizado, o orçamento deverá ter informações dos insumos, composições, serviços, mão-de-obra, impostos, máquinas e equipamentos, além de custos indiretos. Um orçamento bem feito garante que a obra fique dentro dos gastos previstos, e que consiga descontos nos materiais e mão de obra utilizada.
Um orçamento bem feito tem as seguintes vantagens:
Saber exatamente o quanto será gasto;
Ajuda a programar os gastos em cada etapa da obra;
Proporciona a alteração de materiais para que o custo da obra caiba no orçamento;
Possibilita procurar por melhores descontos na compra de materiais e contratação de mão de obra;
Ajuda a planejar o início da obra (quando terá o dinheiro necessário disponível)
Antes de fazer o orçamento é preciso que algumas premissas sejam cumpridas, porque são os dados delas que vão alimentar o orçamento.
As premissas:
Possuir um projeto do que será construído ou reformado;
Possuir um memorial descritivo dos materiais que serão aplicados;
Possuir um projeto de detalhamentos ou projeto executivo.
Saber exatamente o quanto será gasto;
Macete 01:Para muitas pessoas fazer um orçamento é apenas ir à loja de materiais de construção e coletar o preço dos materiais que elas querem na sua obra. O orçamento é mais do que isso, ele deve contemplar: material, mão-de-obra, impostos, máquinas e equipamentos e custos indiretos (água, luz, telefone, internet, combustível, depreciação).
Passo a passo para elaborar um orçamento:
1. Levantamento de quantitativos: Deve ser feito um levantamento de quantitativos de todas as etapas a serem executadas, e materiais que serão utilizados como, por exemplo: quantitativo de estruturas, alvenarias, chapisco, reboco, pisos, revestimentos de parede, louças, metais, coberturas, forros, instalações em geral e áreas externas.
2. Fazer as CPUs: faça o roteiro com todas as CPUs (composições de preços unitários). Você pode consultar o TCPO ou utilizar softwares de orçamento (existem softwares gratuitos) ou, no caso de reformas, fazer o custo manualmente (material a ser gasto, mão-de-obra a ser gasta);
3. Montar os custos Indiretos: os custos indiretos são os custos de água, energia, telefone, transporte, combustível, mão-de-obra indireta, equipamentos, máquinas, aluguel, alimentação, etc. Geralmente esses custos são esquecidos, principalmente em reformas e construções menores, como quando um casal vai construir sua casa.
Macete 02: lembre-se sempre dos custos indiretos. Eles não pesam muito no orçamento. Você que está construindo sua casa e vai à obra todo final de semana para ver o andamento dos serviços, coloque o custo de combustível do deslocamento.
4. Montar o roteiro de orçamento: agora é hora de reunir as CPUs, inserir os quantitativos de cada serviço nas CPUs, inserir todos os custos indiretos. Em seguida, insira todos os impostos que incidem sobre os serviços e os encargos sociais (encargos sociais incidem apenas sobre a mão-de-obra). Some todos os valores dos custos e você terá o custo total da sua obra ou reforma.
Macete 02: se você está construindo sua casa ou reformando, provavelmente você está contratando a mão-de-obra por “empreitada”, assim não incidem encargos sociais. É muito importante ao contratar por “empreitada” fazer um contrato de prestação de serviços para evitar problemas futuros na justiça.
6. Inserir BDI: o BDI é a Bonificação e Despesas Indiretas, também conhecida como LDI (lucro e despesas indiretas) é aonde está o lucro da obra. No caso de obras próprias não há esse item. O BDI pode ser de 10%, 20%, 30%, 40%, 100% dependendo do tipo de obra, cliente, e mercado. Essa etapa é a final para a montagem do preço.
Lembre-se que PREÇO = CUSTOS + LUCRO.
No caso de reforma ou construção própria não existe esse passo. Você não vai cobrar lucro de você mesmo, vai?
Jamais inicie uma obra, sem fazer um orçamento!
Mesmo que sua obra seja pequena, ou uma reforma simples como no banheiro, se você não tem experiência, coloque todos os custos em uma tabela de Excel ou em uma folha de papel.
Aprenda a fazer um bom orçamento antes de começar uma obra!
O que um bom orçamento deve conter:
Partindo de um novo projeto a ser realizado, o orçamento deverá ter informações dos insumos, composições, serviços, mão-de-obra, impostos, máquinas e equipamentos, além de custos indiretos. Um orçamento bem feito garante que a obra fique dentro dos gastos previstos, e que consiga descontos nos materiais e mão de obra utilizada.
Um orçamento bem feito tem as seguintes vantagens:
Antes de fazer o orçamento é preciso que algumas premissas sejam cumpridas, porque são os dados delas que vão alimentar o orçamento.
As premissas:
Macete 01: Para muitas pessoas fazer um orçamento é apenas ir à loja de materiais de construção e coletar o preço dos materiais que elas querem na sua obra. O orçamento é mais do que isso, ele deve contemplar: material, mão-de-obra, impostos, máquinas e equipamentos e custos indiretos (água, luz, telefone, internet, combustível, depreciação).
Passo a passo para elaborar um orçamento:
1. Levantamento de quantitativos: Deve ser feito um levantamento de quantitativos de todas as etapas a serem executadas, e materiais que serão utilizados como, por exemplo: quantitativo de estruturas, alvenarias, chapisco, reboco, pisos, revestimentos de parede, louças, metais, coberturas, forros, instalações em geral e áreas externas.
2. Fazer as CPUs: faça o roteiro com todas as CPUs (composições de preços unitários). Você pode consultar o TCPO ou utilizar softwares de orçamento (existem softwares gratuitos) ou, no caso de reformas, fazer o custo manualmente (material a ser gasto, mão-de-obra a ser gasta);
3. Montar os custos Indiretos: os custos indiretos são os custos de água, energia, telefone, transporte, combustível, mão-de-obra indireta, equipamentos, máquinas, aluguel, alimentação, etc. Geralmente esses custos são esquecidos, principalmente em reformas e construções menores, como quando um casal vai construir sua casa.
Macete 02: lembre-se sempre dos custos indiretos. Eles não pesam muito no orçamento. Você que está construindo sua casa e vai à obra todo final de semana para ver o andamento dos serviços, coloque o custo de combustível do deslocamento.
4. Montar o roteiro de orçamento: agora é hora de reunir as CPUs, inserir os quantitativos de cada serviço nas CPUs, inserir todos os custos indiretos. Em seguida, insira todos os impostos que incidem sobre os serviços e os encargos sociais (encargos sociais incidem apenas sobre a mão-de-obra). Some todos os valores dos custos e você terá o custo total da sua obra ou reforma.
Macete 02: se você está construindo sua casa ou reformando, provavelmente você está contratando a mão-de-obra por “empreitada”, assim não incidem encargos sociais. É muito importante ao contratar por “empreitada” fazer um contrato de prestação de serviços para evitar problemas futuros na justiça.
6. Inserir BDI: o BDI é a Bonificação e Despesas Indiretas, também conhecida como LDI (lucro e despesas indiretas) é aonde está o lucro da obra. No caso de obras próprias não há esse item. O BDI pode ser de 10%, 20%, 30%, 40%, 100% dependendo do tipo de obra, cliente, e mercado. Essa etapa é a final para a montagem do preço.
Lembre-se que PREÇO = CUSTOS + LUCRO.
No caso de reforma ou construção própria não existe esse passo. Você não vai cobrar lucro de você mesmo, vai?
Jamais inicie uma obra, sem fazer um orçamento!
Mesmo que sua obra seja pequena, ou uma reforma simples como no banheiro, se você não tem experiência, coloque todos os custos em uma tabela de Excel ou em uma folha de papel.
Fonte: O Pedreirão